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SO
BRE NÓS

Localizado no município de Conceição do Coite, Bahia, mais precisamente no bairro Alto da Colina, mais de 150 jovens e crianças participam gratuitamente do Projeto Santo Antônio de Música. Atualmente temos quatro orquestras: Orquestra Santo Antônio (OSA), Orquestra Sisaleira (OS), Orquestra das Meninas (OMC) e a Orquestra Nossa Senhora de Fátima (ONSEF). Enxergamos o verdadeiro poder que nossos jovens possuem e nossa missão é torná-los líderes, prontos para assumirem o mundo.

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ORQUESTRA SISALEIRA

Globo Repórter - Reportagem sobre o Projeto Santo Antônio de Música
04:51

Globo Repórter - Reportagem sobre o Projeto Santo Antônio de Música

Reportagem exibida no dia 23/12/2011. Disponível em: http://glo.bo/vTm3NE "Orquestra do interior da Bahia recebe ajuda de feijoada organizada nos EUA Maestro de 24 anos comanda a orquestra de crianças e adolescentes mais admirada do interior da Bahia. Padre organiza feijoada em NY que ajuda a financiar os trabalhos do grupo. Onde eles se apresentam tem praça lotada. E quem não aplaudiria músicos tão talentosos? É a orquestra mais admirada do interior da Bahia. O único adulto do grupo é o maestro Josevaldo, de 24 anos. Saxofone, violino, violão. O maestro que toca vários instrumentos nunca frequentou uma escola de música. Aprendeu tudo de ouvido e vendo o irmão mais velho tocar. E quando ele toca, Dona Celi, a mãe coruja, deixa tudo o que está fazendo pra "Até hoje quando eu falo, me emociono, porque eu ficava pensando assim: ‘Meu Deus, como é que esse menino vai aprender sem ter quem ensine?’" É na sombra do umbuzeiro que o maestro compõe os arranjos da orquestra. “Foi fácil dominar a teoria musical?”, pergunta o repórter. “Esse foi o meu grande desafio, compreender as notas musicais. Eu busquei isso com muita vontade, porque eu sonhava poder não só tocar, mas também ensinar, ser um professor de música." E que professor! Paciente, dedicado. Josevaldo é funcionário público municipal e ensina de graça nas horas vagas. “Mas você já aprendeu tudo ou ainda falta alguma coisa?”, pergunta o repórter. “Sempre falta alguma coisa, algumas notas que eu não consegui pegar ainda. Mas já sei tocar várias músicas”, diz Bruno, de 11 anos. A música, pra eles, virou o brinquedo preferido. A trabalhadora rural Marineide dos Santos diz que não se preocupa mais com o que o filho André anda fazendo depois da escola. "Eu saio pra trabalhar e sei que ele está estudando, desenvolvendo o futuro dele”. Os jovens músicos da orquestra moram no Alto da Colina, um dos bairros mais pobres de Conceição do Coité, semiárido baiano. Mais difícil que ensinar as crianças a tocar foi equipar a orquestra. Os instrumentos são caros, fora do alcance das famílias do bairro. Muita coisa ainda falta, mas o básico eles conseguiram comprar. E sabe como? Com uma feijoada, no exterior. Vem dos Estados Unidos o dinheiro da feijoada. E com ele mais de 60 instrumentos já foram comprados. A ideia foi do Padre Antonio, que é de Coité, mas mora em Nova York, na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima. “De todas as feijoadas que fizemos até agora a deste ano foi a melhor. Rendeu US$ 10 mil" Desta vez o dinheiro da feijoada foi aplicado na compra de um lote de mil metros quadrados. O projeto é construir uma escola de música para as crianças da comunidade. “A gente vai ter que continuar contando com o padre para que ele possa fazer mais feijoada para a gente continuar construindo esse sonho.", diz Maria Valdete Almeida, coordenadora da orquestra. Na porta de casa, nas ruas de terra. Por enquanto, a meninada tem que improvisar. Letícia e Thomas, que são irmãos, também já ganham uns trocados tocando em casamentos. “Quando o casamento é grande e a gente toca muito, são R$ 80 pra cada um. E quando é pequeno, R$ 50" Todo dia, no fim da tarde, tem ensaio da orquestra embaixo da mangueira. No repertório, clássicos da música erudita. A pé, lá vão eles para a apresentação mais esperada da cidade: o concerto natalino, na praça da Igreja Matriz. Diante dos conterrâneos, tocando como gente grande, eles emocionam e ganham aplausos orgulhosos." Para conhecer mais sobre o Projeto Santo Antônio de Música acesse:: Site - http://projetosantoantonio.org Instagram - https://www.instagram.com/o.santoantonio/ Facebook - https://www.facebook.com/orquestrasantoantonio/
Jornal Nacional - Reportagem reapresentada no Caldeirão do Huck
02:54

Jornal Nacional - Reportagem reapresentada no Caldeirão do Huck

Reportagem sobre o Projeto Santo Antônio de Música, exibida durante a participação do maestro co-fundador do projeto, Josevaldo Nim. A reportagem foi exibida na edição do dia 26/01/2011. Está disponível no link:http://glo.bo/fIEnf2 BA: orquestra sinfônica formada por crianças é atração de um bairro pobre O único adulto do grupo de Conceição do Coité é o maestro Josevaldo. A ideia de criar a orquestra foi da professora Valdete, que conta com o apoio financeiro do irmão que mora nos Estados Unidos. A determinação de alguns brasileiros levou música erudita até uma cidade do semiárido baiano. E esse esforço é o resultado da beleza de povo que o Brasil tem. Se deixar, ela passa o dia inteiro tocando. O violino, que só conhecia de ouvir falar, é companhia quase inseparável nessas férias. "A primeira vez que fui apresentado a ele já gostei só de ver. Quando tirei o primeiro som, me apaixonei", conta Íris, de 14 anos. A paixão de Michaela, que tem nove anos, é pela flauta transversal. André e Letícia, pelo violoncelo. "Meu pai no começo não gostava, porque é um instrumento que só faz base. Aí, eu disse: ‘Mas, painho, é um som bonito, eu gostei, eu vou fazer’", relata Letícia, de 15 anos. Hoje, ela se orgulha de fazer parte da orquestra infantil do bairro, um dos mais pobres da cidade de Conceição do Coité, no semiárido baiano. O único adulto do grupo é o maestro Josevaldo, um autodidata que sabe ler partituras e compor arranjos. "O grande desafio pra mim foi adaptar o meu conhecimento musical, que era só de ouvido, pra parte teórica. Então, foi aí que eu fui buscar me instruir e aprender a ler e a escrever música para poder passar pras crianças", explica o músico Josevaldo Silva. A ideia de criar a orquestra foi da professora Valdete. O apoio financeiro vem de uma feijoada que o irmão dela, padre Antônio, faz em sua paróquia nos Estados Unidos. "Todo ano ele faz essa feijoada em New Jersey. E, com o dinheiro que ele arrecada e manda pra cá, a gente mantém o projeto aqui", informa a professora Maria Valdete Silva. Com a última feijoada deu pra comprar o contrabaixo, mais dois violoncelos, cinco violinos. Ainda faltam instrumentos de sopro, de percussão... Falta também um lugar apropriado para ensaiar, que por enquanto é no quintal de uma casa. Agora, o que nunca falta lá é vontade de aprender e de tocar. Por enquanto, a orquestra tem 40 jovens músicos. E há outros 40 esperando a chegada de mais instrumentos. E eles vão a pé para o concerto de férias do teatro da cidade. No repertório, sucessos regionais e clássicos da música erudita. Para conhecer mais sobre o Projeto Santo Antônio de Música acesse:: Site - http://projetosantoantonio.org Instagram - https://www.instagram.com/o.santoantonio/ Facebook - https://www.facebook.com/orquestrasantoantonio/
Globo Repórter - Reportagem sobre o Projeto Santo Antônio de Música
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Globo Repórter - Reportagem sobre o Projeto Santo Antônio de Música

Reportagem exibida no dia 23/12/2011. Disponível em: http://glo.bo/vTm3NE "Orquestra do interior da Bahia recebe ajuda de feijoada organizada nos EUA Maestro de 24 anos comanda a orquestra de crianças e adolescentes mais admirada do interior da Bahia. Padre organiza feijoada em NY que ajuda a financiar os trabalhos do grupo. Onde eles se apresentam tem praça lotada. E quem não aplaudiria músicos tão talentosos? É a orquestra mais admirada do interior da Bahia. O único adulto do grupo é o maestro Josevaldo, de 24 anos. Saxofone, violino, violão. O maestro que toca vários instrumentos nunca frequentou uma escola de música. Aprendeu tudo de ouvido e vendo o irmão mais velho tocar. E quando ele toca, Dona Celi, a mãe coruja, deixa tudo o que está fazendo pra "Até hoje quando eu falo, me emociono, porque eu ficava pensando assim: ‘Meu Deus, como é que esse menino vai aprender sem ter quem ensine?’" É na sombra do umbuzeiro que o maestro compõe os arranjos da orquestra. “Foi fácil dominar a teoria musical?”, pergunta o repórter. “Esse foi o meu grande desafio, compreender as notas musicais. Eu busquei isso com muita vontade, porque eu sonhava poder não só tocar, mas também ensinar, ser um professor de música." E que professor! Paciente, dedicado. Josevaldo é funcionário público municipal e ensina de graça nas horas vagas. “Mas você já aprendeu tudo ou ainda falta alguma coisa?”, pergunta o repórter. “Sempre falta alguma coisa, algumas notas que eu não consegui pegar ainda. Mas já sei tocar várias músicas”, diz Bruno, de 11 anos. A música, pra eles, virou o brinquedo preferido. A trabalhadora rural Marineide dos Santos diz que não se preocupa mais com o que o filho André anda fazendo depois da escola. "Eu saio pra trabalhar e sei que ele está estudando, desenvolvendo o futuro dele”. Os jovens músicos da orquestra moram no Alto da Colina, um dos bairros mais pobres de Conceição do Coité, semiárido baiano. Mais difícil que ensinar as crianças a tocar foi equipar a orquestra. Os instrumentos são caros, fora do alcance das famílias do bairro. Muita coisa ainda falta, mas o básico eles conseguiram comprar. E sabe como? Com uma feijoada, no exterior. Vem dos Estados Unidos o dinheiro da feijoada. E com ele mais de 60 instrumentos já foram comprados. A ideia foi do Padre Antonio, que é de Coité, mas mora em Nova York, na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima. “De todas as feijoadas que fizemos até agora a deste ano foi a melhor. Rendeu US$ 10 mil" Desta vez o dinheiro da feijoada foi aplicado na compra de um lote de mil metros quadrados. O projeto é construir uma escola de música para as crianças da comunidade. “A gente vai ter que continuar contando com o padre para que ele possa fazer mais feijoada para a gente continuar construindo esse sonho.", diz Maria Valdete Almeida, coordenadora da orquestra. Na porta de casa, nas ruas de terra. Por enquanto, a meninada tem que improvisar. Letícia e Thomas, que são irmãos, também já ganham uns trocados tocando em casamentos. “Quando o casamento é grande e a gente toca muito, são R$ 80 pra cada um. E quando é pequeno, R$ 50" Todo dia, no fim da tarde, tem ensaio da orquestra embaixo da mangueira. No repertório, clássicos da música erudita. A pé, lá vão eles para a apresentação mais esperada da cidade: o concerto natalino, na praça da Igreja Matriz. Diante dos conterrâneos, tocando como gente grande, eles emocionam e ganham aplausos orgulhosos." Para conhecer mais sobre o Projeto Santo Antônio de Música acesse:: Site - http://projetosantoantonio.org Instagram - https://www.instagram.com/o.santoantonio/ Facebook - https://www.facebook.com/orquestrasantoantonio/

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